Salão do Júri vai ser ocupado no dia 10 de abril para julgar o comerciante Lailson Lopes
Vai começar mais um capitulo do
caso F. Gomes, jornalista que foi assassinado na calçada de sua
residência no Bairro Paraíba, em Caicó, na noite do dia 10 de outubro de
2010. No próximo, dia 10 de abril, sentará no banco dos réus, o
comerciante Lailson Lopes, apontado pelo Ministério Público e pela
Polícia Civil, como um dos mandantes do crime.
O Fórum Amaro Cavalcante vai receber a sessão do Júri Popular à
partir das 09hs com a presença do juiz Luiz Cândido de Andrade Villaça, o
promotor de Justiça, Geraldo Rufino de Araújo Júnior e o advogado
Jandui Fernandes, que atuam na acusação, o advogado Anesiano Ramos, que
defende o réu, o conselho de sentença, formado por sete jurados, além
das testemunhas de defesa e acusação.
Na semana passada, o juiz Luiz Cândido de Andrade Villaça, expediu
vários ofícios, solicitando guarnições da Polícia Militar para fazer a
segurança no Fórum Amaro Cavalcante, escolta por parte da Coap para o
preso, e diversas intimações, sendo duas delas, endereçadas aos
delegados Ronaldo Gomes de Morais e Márcio Delgado Varandas. O primeiro,
esteve a frente das investigações desde o dia do sepultamento de F.
Gomes, mas, saiu do caso. Na sequência, foi designado o segundo.
O delegado Ronaldo Gomes, estava chegando a Caicó, no dia 19 de
outubro daquele ano, designado especialmente para o caso, quando soube
da prisão, ainda na noite do crime, de, João Francisco dos Santos.
Também soube que o mesmo foi liberado.
Entendendo que esse era o caminho
para a elucidação, pediu para que o moto-taxista, fosse detido
novamente. Os policiais militares, o encontraram em casa e o conduziram
para novo interrogatório. Ele, (DÃO), passou o dia negando a autoria do
crime. Somente no final da tarde, ele confessou.
Meses depois, Ronaldo Gomes deixa o caso e o delegado Marcio Delgado é
designado. Em Caicó, o delegado com sua equipe predeu o comerciante
Lailson Lopes. Este, negou participação no crime.
Mais tarde a Delegada Sheila Maria Freitas, assumiu o caso e acabou
descobrindo que existiu um consórcio de pessoas para ceifar a vida do
jornalista. A motivação: o seu trabalho
Fonte Sidney Silva